Era uma feia noite de verão carioca. A temperatura, alta e cheia de umidade de um jeito que só o Rio pode proporcionar, gerava uma confusão quanto à seriedade da Lua, que mais parecia a bola de fogo incandecente que nos premia diariamente com o desejo da morte rápida. Nosso herói, Lucius, encontrava-se trancado em seu quarto, fechado em pensamentos inconclusivos sobre a seriedade da raça humana: “como eu queria ser um personagem de Tíbia” – Clicava de um lado para o outro, rabiscando um inglês cuja dialética só ele era capaz de entender. “Yu vai die!!!!!”.
Lucius vinha de grandes batalhas na vida real. Derrotara monstros alados, esqueletos voadores que hipnotizavam com seu canto, terríveis criaturas capazes de saltar mais alto que o imaginável, tudo isso em nome de seu fiel escudeiro: Filious, que insistia em chamar as vítimas de Lucius como baratas, cigarras e gafanhotos.
“Monstros! São monstros!!!”
“Ok, são monstros, vou tomar meu café”.
Filious era tudo o que Lucius não era e vice-versa. Nosso herói era destemido, bravo, forte e com espírito aventureiro, enquanto que Filious fechava-se na leitura, estudo, piadas e a necessidade de que outra pessoa matasse suas próprias baratas. “MONSTROS!!!” – Monstros. O que não sabiam, entretanto, é que o dia derradeiro da grande batalha estava próximo, um perigo que somente eles, juntos, seriam capazes de confrontar.
As madrugadas silenciosas e o grande perigo!
terça-feira, 23 de março de 2010 às 00:44
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Horus
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2010-03-23T00:44:00-03:00
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