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Este ano a revista científica Technology Review, publicada pelo respeitado MIT (Massachussets Institute of Technology) trouxe em sua lista de tecnologias emergentes o 3D móvel, o que eu chamo de primeiro passo para as holografias. Vamos ao conceito.
A tecnologia de tridimensão não é nova mas se popularizou com o cinema e agora nos modernos aparelhos de TV, que ainda estão experimentando o formato e problemas do formato, o que ainda não se esperava foi sua estreia no meio mobile, com o lançamento do Samsung W960 na Coreia do Sul em março.
O celular conta com um software desenvolvido pela empresa Dynamic Digital Depth que converte imagens em 2D para 3D. Na posição vertical, as imagens parecem bidimensionais, mas é só virar o aparelho para a posição horizontal que elas saltam da tela e ganham volume. O software cria ilusão de perspectiva nas imagens estimando a profundidade dos objetos em cena com várias pistas, como se há um céu numa paisagem, ele provavelmente estará mais ao fundo do que as montanhas. Então, o programa produz pares de imagens levemente distintas que nosso cérebro interpreta como se fosse uma só com profundidade.
A tecnologia até poderá ser usada em TVs 3D, mas a tecnologis funciona melhor quando existem poucos ângulos de visão envolvidos, por isso o smartphone seria a melhor opção. A Dynamic Digital Depth começa também a desenvolver meios de adaptar games para 3D sem óculos nos celulares.Claro que a idéia passa bem longe do que seria uma holografia real, afinal o 3D nada mais é que uma forma de interpretação visual de profundidade e não permite a manipulação ou interação com a imagem mas concerteza é um grande passo da área mobile no quisito comunicação em tempo real. Imagine ligar para sua namorada e com a ajuda de uma câmera, além de vê-la realisticamente, ter uma noção de tudo em volta dela? Mandar beijinho por telefone nunca foi tão real.
Imagem e idéia por Revista Galileu Online.