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Rã Flecha Dourada
Phyllobates Terribili
Esta simples rãzinha é uma das criaturas mais venenosas que existem neste planeta. Segundo a Wikipedia ele é o mais venenoso. O nome da espécie é Phyllobates Terribilis – O “Teribilis” tem um certo sentido de ser, porque o veneno alcalóide desta rã, causa parada respiratória imediata e um único adulto do P.Terribilis tem homobatracotoxina suficiente para matar 20.000 cobaias ou 100 pessoas!
Para se ter uma idéia do veneno, galinhas e cães que entraram em contato com um papel toalha onde o sapo andou morreram. Fonte
O veneno da P. Terribilis, a homobatracotoxina é extremamente rara na natureza, só sendo encontrada em outros três sapos da Colombia e dois pássaros venenosos de Papua, na Nova Guiné.
Embora mate tudo que eventualmente o coma, o sapo tem como predador principal uma cobra Liophis epinephelus que é bem resistente ao veneno do sapo, mas não totalmente imune.
O veneno alcalóide provém de insetos venenosos que fazem parte de sua dieta. Isso explica porque ao longo do tempo em cativeiro, o P. terribilis perde lentamente seu veneno. A criatura que transmite os alcalóides assassinos para a rã é um besouro da família Melyridae.Para se ter uma idéia do poder letal do veneno deste treco, dois décimos de micrograma desta toxina pode matar um humano em poucos minutos. Cada adulto contém 200 microgramas em sua pele.
Os índios pegam estas rãs com muito medo e passam as pontas das flexas nas costas delas. Depois de esfregadas, as flexas ficam letais por mais de dois anos. Para capturar a bizarra rãzinha, o índio tem que ser muito macho e usar uma folha de bananeira como luva de proteção.
O P.Terribilis pode ter outras cores, como verde, branco e creme, além da versão amarelo-dourado aí da foto. Ele é encontrado na Colômbia, Bolívia, Equador, Brasil e por toda a área tropical da América do Sul, sobretudo na Amazônia, pois a rã vive em lugares úmidos e com muita chuva e calor.
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Vespa do Mar - Sea Wasp
Chironex e Chiropsalmus
Outro dos animais mais mortais da terra é a Sea Wasp, também conhecida como água-viva caixa ou vespa do mar. Comum nos mares da Austrália, este é um animal totalmente não agressivo. Ela não precisa ser agressiva. Apenas nada seguindo a corrente, e seus tentáculos invisíveis se espalhando ao redor até que um desavisado peixinho (ou humano) encoste neles.
Essa água-viva, com corpo meio quadrado, habita o Norte e Nordeste da Austrália , e pode ser encontrada por toda a extensão da Barreira de Corais, ou seja, por cerca de 2000 km. A toxina presente nos tentáculos que chegam à muitos metros de comprimento, é tão forte, que os poucos sobreviventes de um encontro com uma Sea Wasp, descrevem a dor, mais como um choque elétrico constante, do que uma queimadura. Após o contato, a pessoa provavelmente sairá do mar gritando e irá desmaiar na areia com marcas no corpo como se fossem chicotadas. Dependendo da extensão da área afetada, parada Cárdio-Respiratória, ocorre em menos de 3 minutos, sendo necessária a aplicação de respiração boca-a-boca e compressão toráxica. Aconselha-se não abandonar a vítima para buscar socorro, e sim conseguir de alguma forma, que outros o façam. A Sea Wasp é responsável na Austrália por mais mortes que Tubarões, Crocodilos e Cobras. Existem antídotos, porém não são 100% eficaz. A aplicação de vinagre na área atingida diminui os efeitos da toxina, e reduz um pouco a dor, mas atenção médica para impedir que a vítima conheça Deus pessoalmente é absolutamente indispensável. Para isso, há um anti-veneno elaborado a partir do próprio veneno das águas-vivas. O mais difícil é o cara conseguir nadar até a praia para poder tomar o anti-veneno.
Quando um encontro com esse animal ocorre, os nematócitos – as microscópicas cápsulas de veneno espalhadas nos tentáculos entram em ação.
As glândulas segregadoras do veneno funcionam por contato com os produtos químicos da pele, então se você usar algo tão fino quanto uma meia-calça, já está protegido da picada! É por isso que os sufristas e salva-vidas australianos usam meia-calça nos braços e pernas, já que a mera superfície da meia previne o contato da pele com o tentáculo, evitando a liberação do veneno.
A Sea Wasp se reproduz dentro dos vários manguezais e rios na região de Cairns, Port Douglas e imediações, tendo aumentado muito em número a cada ano que passa. Segundo cientistas, uma possível causa, seria a diminuição de Tartarugas Marinhas, principal predador da Box Jellyfish, já que o casco duro forma uma proteção natural. Felizmente a Box Jellifish só aparece durante o verão entre Novembro e Março.
O veneno deste animal age rapidamente porque a água viva não pode se dar ao luxo de perseguir sua presa. E a natureza frágil do seu corpo poderia correr serio risco se o veneno não paralisar imediatamente seu “almoço”.
Algumas praias da austrália são cercadas com redes para a proteção dos banhistas, mas infelizmente não são garantidas contra as "Irukandjis".
5
Irukandji
Carukia barnes e Malo kingi
Uma outra água-viva, só que ao invés de vários metros de comprimento, essa é menor que a unha do dedo mínimo, com cerca de 1 centímetro somente. Dificilmente é percebida a olho nu. A Irukandji, é considerada o menor animal vivo, capaz de matar um homem adulto. Habita a mesma região que a Sea Wasp, mas diferentemente de sua parceira, os sintomas podem ser lentos e demorar até 24 horas para aparecer. Muitas vezes, são confundidos com outras disfunções orgânicas, como dor nas costas, cãibras, falta de ar, e ataque cardíaco, mas que levam ao óbito se a internação hospitalar não ocorrer imediatamente. Muito pouco sabe-se sobre a Irukandji, pois somente de poucos anos para cá, é que foram associar mortes que aparentemente pareciam de causas naturais, com as toxinas de uma água-viva.
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Polvo de Anéis Azuis
Hapalochlaena maculosa e Hapalochlaena lunulata
O polvo de anéis azuis é um dos bichos mais venenosos que habitam os oceanos. Pequeno, com o tamanho de uma bola de golfe, esta criatura bonita com anéis azuis quase luminosos em seu corpo mata um humano adulto com extrema facilidade e rapidez.
Primeiro você sente náusea. Sua visão fica borrada. Em poucos segundos você já está cego. Em seguida perde o tato. Você já não pode falar ou mesmo engolir. Em três minutos você está paralisado e incapaz de respirar.
A mordida do polvo de anéis azuis pode ocorrer até mesmo quando o mergulhador usa roupas de proteção. A última coisa que você vê são os belos anéis azuis que só ficam visíveis quando o bicho vai atacar. Não há nenhum atídoto conhecido para o veneno deste polvinho. O único tratamento são horas de massagem cardíaca e respiração artificial até o veneno sair da corrente sanguínea. O veneno não é injetado, mas está presente na saliva do animal, que vem de duas glândulas tão grandes quanto o cérebro dele. O veneno da glândula 1 é relativamente fraco e é usado para matar peixinhos, caranguejos e outros animais marinhos de pequeno porte e é relativamente sem risco para o ser humano. Mas em compensação, o veneno da glandula 2, é a defesa do animal contra predadores e é terrívelmente mortal.
Existem duas espécies desse animal. O Hapalochlaena lunulata, que é o maior chegando até a 20cm. E tem o Hapalochlaena maculosa, menor e mais comum, que pesa apenas 28 gramas. Os dois tipos habitam os recifes de coral da Austrália.
O seu veneno é um grande coquetel de compostos tóxicos conhecidos como tetrodotoxina, é capaz de matar as vítimas com grande facilidade, sendo que uma dose é capaz de matar 20 homens. Se equipara ao veneno do Conus, um caracol marinho igualmente venenoso. Poucas vezes se pensaria num polvo como um animal venenoso e, contudo, esta espécie que habita na Grande Barreira de Coral Australiana, é um dos animais mais venenosos do planeta. A quantidade de veneno de uma mordedura deste polvo, é suficiente para matar em poucos minutos vinte pessoas ou um animal do tamanho de um búfalo com cerca de 1.200Kg. Por sorte, os acidentes com humanos são raríssimos, pois não há antídoto para o veneno deste polvo.
3
Afrur
Holotrichius innesi
Outro bichim do capeta, é um tal de Afrur. Trata-se de um inseto que só é encontrado no deserto do Sinai, no Oriente médio. Afrur em hebraico significa terra, sujeira, e o bicho tem este nome porque ele se recobre com a terra do deserto para se camuflar. Por isso é praticamente invisível.
Parente do nosso “Barbeiro”, que transmite a doença de Chagas, o Holotrichius innesi realmente é um inseto venenoso, que habita o deserto de Sinai e Negev em Israel. O Afrur tem um veneno neurotóxico e hemotóxico. Ele se alimenta de sangue como parte do seu processo de amadurecimento.
A criatura é mortal e só foi descoberta pela ciência em 1967 quando um grupo se soldados do exército israelense foi dizimado pelo inseto. Foram encontrados mortos em suas tendas de campanha. Os testes feitos pela Universidade de de Jerusalém determinaram que o veneno de uma víbora local mata um rato em um minuto e alguns segundos. Uma cobaia exposta ao veneno do Arfur, morre em três segundos! Especialistas em toxinas e venenos diversos, afirmam que a mordida de uma serpente é como a mera picada de um mosquito comparada com a potência da toxina deste inseto. O veneno é injetado através de um rostrum usado para perfurar e drenar o sangue que mede um terço do tamanho do bicho.
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Taipan
Oxyuranus microlepidotus
A campeã mundial no mundo das cobras é a Fiercy Snake, que é uma cobra da Austrália que se alimenta quase exclusivamente de sapos e ratos. Ela não é agressiva contra humanos a menos que se sinta ameaçada. Uma modida com as enormes presas da Fiercy Snake é suficiente para matar mais de 100 humanos adultos ou 250.000 cobaias. Trata-se de um veneno neurotóxico que leva o adulto para o caixão em menos de 45 minutos.
Ela libera uma quantidade enorme de veneno numa boa mordida, podendo atingir 110mg. O veneno da Fiercy é 50 vezes mais tóxico que o veneno da Cobra Indiana (esta cobra chama-se “cobra” mesmo) e 850 vezes mais potente que o da Estern Diamondblack. A Fiercy muda de cor de acordo com a estação do ano, ficando amarela no verão e marrom no inverno. É uma cobra enorme que pode alcançar 2,20 metros quando adulta.
Embora a Fiercy Snake tenha o veneno mais tóxico do mundo, mais potente do que qualquer outra espécie, nunca houve quaisquer vítimas humanas fatais causadas por esta espécie.
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Aranha Armadeira
Phoneutria
Extremamente rápida, agressiva e venenosa, a aranha armadeira (também conhecida como aranha macaco ou aranha de bananeira) é considerada a aranha mais venenosa do mundo pela edição 2007 do Guinness.
São exclusivas da região sul-americana, todas as oito espécies do gênero Phoneutria (assassina, em grego) conhecidas pela ciência, ocorrem no Brasil e, por isso, é chamada Brazilian wandering spider, em inglês. O termo armadeira é a designação comum às aranhas do gênero Phoneutria, da família dos ctenídeos.
Com o corpo tendo de 3,5 cm a 5 cm e as pernas chegando a 15 cm de comprimento, se caracterizam pela agressividade, periculosidade de seu veneno neurotóxico (tão potente que apenas 0,006 mg é suficiente para matar um rato) e sua atitude invariável de ataque, com as patas dianteiras erguidas e envergadura de aproximadamente 17cm. Elas picam furiosamente diversas vezes, quando incomodadas. Porém, o maior perigo que representam é sua proximidade com as áreas habitadas e a frequência com que elas entram nas casas, em busca de alimento e proteção, escondendo-se em roupas, sapatos e lugares escuros.
As armadeiras são responsáveis por 42% das picadas de aranha registradas no Brasil. Não por acaso, a espécie Phoneutria nigriventer é a que causa a maioria das intoxicações por veneno aracnídeo, justamente por ser comum na região sudeste, a mais populosa do país.
Além da dor intensa o veneno da armadeira, em homens, pode causar dolorosas ereções involuntárias. Essas ereções podem durar horas e levar à impotência. Atualmente, um componente da toxina vem sendo estudado para uso no tratamento de disfunções eréteis.